A dieta baseada no ciclo menstrual e a perda de peso

ciclo-menstrual-e-perda-de-peso-nutricionista-em-sao-paulo

Várias hipóteses sugerem que mecanismos biológicos potenciais podem explicar porque algumas tentativas para perda de peso falham e, o ambiente obesogênico ao redor parece ser um candidato óbvio. Entre os fatores biológicos propostos está o gênero sexual e, estudos de perda de peso mostram frequentemente que mulheres têm menos sucesso do que homens em perder peso e em manter essa perda de peso. O peso das mulheres é influenciado pelo ciclo menstrual, o qual mudanças nos níveis hormonais e interações trabalham para modular a fertilidade. Esses hormônios controlam o ciclo menstrual e coordenam as mudanças necessárias no consumo energético, gasto e estoque, enquanto prepara o corpo para a gestação todo o mês.

Como a reprodução é uma função biológica primária, esses hormônios podem ser fortes mediadores do comportamento alimentar influenciando o resultado na tentativa de perda de peso. O ciclo menstrual, portanto, deve ser levado em consideração como um fator na fisiologia do equilíbrio energético em mulheres na pré-menopausa. O ciclo pode ser dividido em três fases: menstruação ou fase folicular precoce (1-5 dia), fase folicular tardia que dura até a ovulação (6-14 dia) e fase lútea (15-28 dia). Estudos mostram que na fase lútea do ciclo menstrual, o consumo energético da mulher e o gasto energético são aumentados e a mulher tem mais vontade por alimentos, particularmente aqueles ricos em carboidratos e gordura, do que durante a fase folicular.

ciclo-menstrual-e-perda-de-peso-nutricionista-em-sao-paulo-2

Uma tendência a uma utilização reduzida de carboidratos e um aumento na oxidação de gordura na fase lútea também foi constatada, junto com um tempo prolongado para exaustão quando se exercitam em intensidades submáximas. Isso sugere que o potencial da fisiologia por trás de cada fase do ciclo menstrual pode ser válido considerar como um elemento nas estratégias que otimizem a perda de peso.

 

Referência:

http://ajcn.nutrition.org/content/early/2016/06/01/ajcn.115.126565.abstract

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *