Óleo de coco: vilão ou mocinho?

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Os benefícios à saúde e nutricionais do óleo de coco têm sido reconhecidos por séculos. No entanto, nas décadas recentes, a sua reputação tem sido “manchada” relacionando-o com a aterosclerose. Muitas organizações de saúde advertem contra o consumo de altas quantidades de óleo de coco devido ao seu alto teor de gorduras saturadas. No entanto, esse “mito” é primariamente devido ao fato de o óleo de coco apresentar a gordura saturada; sem saber, no entanto que a que está presente no óleo de coco é de ácidos graxos de cadeia média e curta, ou seja, nem toda gordura saturada é prejudicial.

Deve ser enfatizado que as gorduras que provocam as doenças cardíacas são as gorduras saturadas de ácidos graxos de cadeia longa. Aproximadamente 50% da gordura no óleo de coco consiste de ácido láurico o qual é um ácido graxo de cadeia média. Esses ácidos graxos de cadeia média entram diretamente nas células e são metabolizados imediatamente. Por outro lado, ácidos graxos de cadeia longa (de outros óleos) necessitam da ajuda das lipoproteínas, as quais são eventualmente depositadas em vários órgãos, incluindo os vasos cardíacos. A maioria dos estudos recentes conduzidos em animais assim como em humanos mostram que o óleo de coco não aumenta o risco de aterosclerose e doença cardíaca.

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Sobrepesos tomando o óleo de coco, contendo os ácidos graxos de cadeia média, gradualmente perdem peso durante os meses sem esforço; claro que em conjunto com uma dieta equilibrada. Repor os ácidos graxos de cadeia longa pelos de cadeia média resulta em uma queda no peso corporal e uma redução na deposição lipídica. No entanto, ácidos graxos poli-insaturados, também presentes no óleo de coco, podem diminuir o colesterol, mas em grandes quantidades são notórios para a peroxidação lipídica e para a geração de radicais livres tóxicos.

 

Referências:

VASUDEVAN, D.M. Coconut Oil and Health Controversy : A Review, International Journal of Health and Rehabilitation Sciences, v.2, n.3, 2013.

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