Resveratrol e Sensibilidade à Insulina

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Apesar do alto consumo médio diário de gordura na França, comparada com outros países europeus, estudos epidemiológicos documentam uma taxa relativamente baixa de mortalidade cardíaca. Esse fenômeno é chamado de paradoxo francês, principalmente pelo consumo alto de vinho tinto pelos franceses. O vinho tinto é conhecido por ser rico em vários compostos polifenólicos que podem ter uma variedade de benefícios. Entre esses polifenóis, o resveratrol parece ser o mais estudado, provavelmente pelo fato de aparentemente afetar vários processos fisiológicos e bioquímicos como demonstrado em estudos com culturas celulares e com animais. Por outro lado, estudos em humanos ainda tem resultados inconclusivos. 

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O resveratrol é considerado por ter efeitos benéficos no sistema cardiovascular, pois melhora a vasodilatação, pré-condicionamento isquêmico, ambos os quais parecem ser resultados da ativação da enzima endotelial NO sintase e, por inibir a agregação plaquetária e a proliferação das células musculares vasculares moles. Além disso, ele tem demonstrado ação anti-inflamatória e antitumoral. O seu efeito hipoglicêmico em ratos diabéticos tem sido documentado e provavelmente associado à ativação induzida pelo resveratrol da Akt (crucial na via da insulina) e na enzima endotelial NO sintase.

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Referências:

BRASNYÓ, P. et al. Resveratrol improves insulin sensitivity, reduces oxidative stress and activates the Akt pathway in type 2 diabetic patients, British Journal of Nutrition, 2011.

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