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Vitamina B6

21 de fevereiro de 2014

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A vitamina B6 ou piridoxina é uma vitamina presente na maioria dos alimentos e age como uma coenzima de reações enzimáticas nos metabolismos de aminoácidos, gorduras, carboidratos, neurotransmissores e na produção de hemoglobina. Sua forma mais biodisponível é a piridoxal-5-fosfato (PLP). As perdas de vitamina B6 são altas no cozimento e no processamento (enlatados) de carnes e vegetais.

Estudos apontam os seus benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, doença progressiva renal e desordens neurológicas. Essa última função é decorrente da necessidade da vitamina B6 para a biossíntese de vários neurotransmissores como a serotonina, a dopamina e o GABA. Níveis baixos de B6 estão associados a um maior risco de depressão e epilepsia. Possui ainda atividade antioxidante.

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Obesidade e Saúde

9 de outubro de 2013

A obesidade é uma doença que já se tornou uma epidemia aqui no Brasil e no Mundo. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada entre 2008-2009 a obesidade afeta cerca de 14,8% da população brasileira adulta, atingindo 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres. A obesidade infantil também vem crescendo assustadoramente. O IMC (índice de massa corporal) é muito utilizado como preditor de obesidade, mas não é conclusivo já que o peso do corpo não consiste somente de gordura. De acordo com os parâmetros normais de IMC uma pessoa saudável adulta fica entre 18,5-24,9, um sobrepeso entre 25-29,9 e acima de 30 já é considerado como um indivíduo obeso.

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A distribuição da gordura pode ocorrer principalmente de duas formas, com acúmulo ma região do abdômen (androgênica) ou com acúmulo nos quadris (ginóides). Um acúmulo excessivo de gordura pode causar diversos problemas para a pessoa inclusive uma maior incidência de doenças crônicas. A obesidade é considerada uma doença a qual a genética somada aos hábitos alimentares e estilo de vida propicia esse aumento de gordura corporal excessivo. Outros fatores como a idade, gênero, gravidez, alterações hormonais e medicamentos também influenciam no seu desenvolvimento.

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A importância do sono

13 de agosto de 2013

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Uma boa noite de sono é indispensável para o bom funcionamento do organismo. A privação do sono acarreta no aumento do cortisol (hormônio do estresse) ligado à distúrbios de humor, ansiedade e surgimento de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, doença vascular cerebral, cardiovasculares, entre outras. Normalmente essas doenças aparecem devido à alterações no eixo hipotálamo-pituitária adrenal (HPA), onde ocorre a liberação anormal de cortisol.

De acordo com os estudos a insônia e a apnéia do sono resultam em alterações importantes no sistema imunológico (devido à secreção exagerada de glicocorticóides), tendo como principal ativador o estresse. Com esses distúrbios há uma elevação da pressão arterial em cerca de 4,5 pontos podendo causar hipertensão ou doenças cardiovasculares.

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Perigos do álcool

9 de agosto de 2013

O crescimento do Brasil nos últimos 10 anos foi o maior da história e evidências apontam que uma maior renda per capita está relacionada com um aumento do consumo de álcool. O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido pela sociedade e de acordo com a Organização Mundial da Saúde a mortalidade associada ao consumo de bebidas alcoólicas supera aquela associada ao tabagismo. De acordo com os estudos populacionais brasileiros, o alcoolismo está negativamente associado com situação socioeconômica, educação, ocupação e renda.

Segundo o levantamento nacional de álcool e drogas (LENAD) de 2012, o qual 4607 pessoas de 14 anos ou mais responderam a um questionário com mais de 800 perguntas a fim de avaliar o padrão do uso do álcool, tabaco e drogas ilícitas, bem como fatores associados ao uso excessivo como depressão, saúde física, violência infantil e doméstica, demonstrou comparado a 2006 um aumento de 20% na proporção de bebedores frequentes (que bebem uma vez por semana ou mais), e um aumento de 10% do consumo de mulheres.

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Com relação a quantidade de álcool ingerido houve um aumento de 45% para 59%. Metade da população é abstêmica (não bebe), 32% bebem moderadamente e 16% consomem quantidades nocivas de álcool. A boa notícia é com a mudança para a lei de tolerância zero com relação a beber e dirigir houve uma diminuição de 21% na proporção de indivíduos que relatam ter dirigido após ter consumido álcool.

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