As taxas altas de obesidade e insatisfação corporal tornam maior a necessidade de recomendações confiáveis de perda de peso e saúde para mulheres. Além disso, a falta de tempo mudou o foco para estratégias de atividade física que otimizem esse tempo. Para a saúde e manutenção do peso corporal, o exercício aeróbio (EA) é normalmente prescrito. No entanto, recentemente, modalidades de exercícios de alta intensidade tem sido sugeridas como estratégias de tempo mais eficientes para melhora da saúde e no gasto energético.
O gasto energético após o exercício (GEPE) tem demonstrado aumentar após uma corrida de 20 minutos na esteira, enquanto o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) tem aumentado o gasto calórico total (GCT) em metade do tempo. Além disso, o HIIT com intervalos de descanso menores tem mostrado aumentar mais o GEPE acima dos vistos com o treinamento resistido mais comum de uma menor intesnidade e por períodos mais longos. Enquanto esses três tipos de exercícios parecem ser eficazes em gastar calorias, pesquisas indicam que o HIIT estimula elevações similares no GEPE em comparação com exercícios de baixa intensidade, na metade do tempo.
Quando avalia-se as respostas ao exercício e nutricionais em mulheres é importante avaliar as variações hormonais. Um estudo atual mostrou que a ingestão de proteína antes do exercício produz um aumento no GEPE comparado com o consumo de carboidratos. A ingestão protéica também resultou em uma melhora na utilização de gordura 30-60 minutos após o exercício. Especificamente em mulheres, com HIIT essa estratégia pode ter implicações positivas na saúde e na composição corporal; no entanto, mais estudos precisam ser realizados.
Referência:
WINGFIELD, H.L. et al. The acute effect of exercise modality and nutrition manipulations on post-exercise resting energy expenditure and respiratory exchange ratio in women: a randomized trial. Sports Medicine, v.2, n.11, 2016.