Consumo de oleaginosas e risco de doenças cardiovasculares e síndrome metabólica

As oleaginosas compreendem as castanhas, nozes, amêndoas, pistache, amendoim, avelã e macadâmia. Elas contêm proteína vegetal e gorduras saudáveis incluindo as mono e as poli-insaturadas, fibras, cálcio, potássio, folato, magnésio, selênio e vitamina E. Também são pobres em sódio e não tem colesterol. Além disso, apresentam fenóis, fitoesteróis, flavonoides, resveratrol e outros compostos bioativos que aliados a vitamina E ao selênio podem servir como antioxidantes e, reduzir o risco para os fatores de risco cardiovasculares.

Recentemente o seu consumo foi associado com uma relação inversa com todas as causas de mortalidade e com as mortes por doenças cardíacas, pois ajudam a modular a insulina e o perfil lipídico. Estudos mostram que pessoas que consomem oleaginosas têm peso, IMC e circunferência da cintura mais baixos do que aqueles que não consomem. Apesar de ser um alimento altamente calórico elas tem alto poder de saciedade devido a presença de fibras e gorduras insaturadas em sua composição.

A síndrome metabólica (SM) consiste na presença da hipertensão arterial, gordura abdominal, dislipidemia, hiperglicemia e resistência a insulina e, apresenta um grande fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Já foi demonstrado que consumidores de oleaginosas têm um menor risco de desenvolverem a SM. A dose diária delas para atingir tais benefícios deve ser acima de 14g.

REFERÊNCIA:
O´NEIL, C.E. et al. Tree nut consumption is associated with better adiposity measures and cardiovascular and metabolic syndrome health risk factors in U.S. Adults: NHANES 2005-2010, Nutrition Journal, v.14, n.64, 2015.

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