Arquivos da categoria: Nutrição Esportiva

Frutas e Vegetais – Frescos x Congelados

31 de maio de 2019

Frutas e vegetais frescos são um dos alimentos mais saudáveis que existem. Eles são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, os quais melhoram a saúde. O seu consumo ajuda a proteger contra doenças cardíacas. Produtos frescos podem nem sempre estar disponíveis e, variedades congeladas são uma alternativa conveniente. No entanto, seus valores nutricionais podem ser diferentes. A maioria desses alimentos frescos é colhida antes de estar madura. Isso permite que eles amadureçam durante o transporte e dá menos tempo para que se desenvolvam a gama total de vitaminas, minerais e antioxidantes naturais.

Durante o transporte, produtos frescos normalmente são estocados em um ambiente controlado, refrigerado e tratados com químicos e impedem a sua degradação. Uma vez que atingem o supermercado, frutas e vegetais podem passar um adicional de 1-3 dias na prateleira. Aí então são estocados na despensa das pessoas por até 7 dias antes de serem ingeridos. Já os congelados são colhidos no pico de amadurecimento. Normalmente eles são lavados, branqueados, congelados e empacotados dentro de poucas horas após a colheita. O branqueamento resulta em uma perda de antioxidantes, vitaminas do complexo B e vitamina C. No entanto, os nutrientes permanecem estáveis após o congelamento.

Certas vitaminas e antioxidantes começam a declinar imediatamente após a colheita. Portanto, é melhor comer frutas e vegetais frescos o mais rápido possível. Produto congelado é nutricionalmente similar ao produto fresco. Quando há uma queda nos nutrientes de produtos congelados, normalmente esta é pequena. Frutas e vegetais congelados podem ter maiores níveis de vitamina C do que produtos frescos que estão estocados em casa por alguns dias.

Benefícios da pipoca

29 de maio de 2019

A pipoca é um dos beliscos mais saudáveis e populares do mundo. É repleta de nutrientes importantes e oferece vários benefícios para a saúde. No entanto, algumas vezes é preparada com grandes quantidades de gordura, açúcar e sal, o que pode levar a um consumo excessivo. Por essa razão é crucial prepará-la da maneira correta. Muitas pessoas não se dão conta, mas ela é um alimento integral, tornando-a rica em vários nutrientes essenciais. Muitos estudos relacionam o consumo de grão integral com benefícios para a saúde como redução da inflamação e queda no risco de doença cardíaca.

Cem gramas de pipoca propiciam 387 kcal, 13g de proteína, 78g de carboidratos e 5g de gordura. Além disso, contém B1, B3, B6, ferro, magnésio, potássio, fósforo, zinco, cobre e manganês. Essa porção também contém 15g de fibras. A pipoca apresenta grandes quantidades de polifenóis, compostos antioxidantes associados com muitos benefícios para a saúde. Por ser rica em fibra também está associada com perda de peso e queda no risco de muitas doenças como diabetes tipo 2, obesidade e doença cardíaca.

É rica em fibras, com baixa densidade calórica e relativamente pobre em calorias o seu consumo em moderação pode ajudar na perda de peso. A pipoca pré-empacotada de micro-ondas normalmente contém PFOA e diacetil, químicos que podem ser prejudiciais. Ela também pode apresentar gorduras trans, não saudáveis. As suas variedades preparadas comercialmente podem ser extremamente ricas em calorias e em ingredientes não saudáveis.

Formas naturais de melhorar a fertilidade

15 de maio de 2019

Dieta e mudanças no estilo de vida podem ajudar a melhorar a fertilidade em até 69%. Antioxidantes desativam os radicais livres que podem danificar o esperma e os óvulos. Antioxidantes como folato e zinco podem melhorar a fertilidade tanto em homens como em mulheres. Alimentos como frutas, vegetais, castanhas e grãos são ricos nesses compostos como as vitaminas C, E, folato, betacaroteno e luteína. Alguns estudos sugerem que ingerir mais calorias no café da manhã e menos no período da tarde-noite pode melhorar a fertilidade. A cafeína pode afetar negativamente, apesar das evidências serem mistas. Mulheres tentando engravidar devem limitar o consumo de cafeína, assim como o consumo de álcool.

Gorduras trans estão associadas com um aumento no risco de infertilidade ovulatória, devido aos seus efeitos negativos na sensibilidade à insulina. Elas são comumente encontradas em óleos vegetais hidrogenados, margarina, frituras e industrializados. Seguir uma dieta baixa em carboidratos pode melhorar os níveis hormonais associados com fertilidade, especialmente em mulheres com síndrome do ovário policístico. Uma dieta rica em carboidratos refinados pode aumentar os níveis de insulina, o que pode aumentar o risco de infertilidade.

Fibras podem ter efeitos benéficos, no entanto, muita fibra pode interferir na ovulação. Mais estudos são necessários. Comer mais proteína vegetal, ao invés de animal, pode melhorar a fertilidade em mulheres. Tomar um polivitamínico pode melhorar a fertilidade caso tenha deficiência de algum nutriente pela dieta. Um estilo de vida sedentário é associado com infertilidade, no entanto, muito exercício físico também pode ter o efeito oposto. Estresse e ansiedade excessivos podem reduzir a chance de engravidar, entretanto, a manutenção desse estresse pode aumentar as chances de ter um filho.
Referência: https://bit.ly/2Z70Mz3

Azeite de oliva e saúde cerebral

15 de maio de 2019

O óleo de oliva é um dos alimentos mais saudáveis do mundo. É o principal componente da Dieta do Mediterrâneo, conhecida por melhorar a saúde e a longevidade. Pessoas dessa região são uma das pessoas mais saudáveis e mais longevas do mundo. O óleo de oliva melhora o sistema imune, aumenta a densidade óssea, previne doenças cardíacas e, reduz o risco de diabetes. Evidências também apontam benefícios no cérebro. O nosso cérebro utiliza muito oxigênio, em torno de 20% do consumo total. Isso o torna especialmente suscetível a oxidação.

O óleo de oliva, principalmente o extra virgem, é rico em antioxidantes chamados de polinfenóis. Contêm mais de 30 compostos fenólicos que são potentes antioxidantes. Além disso, é fonte de vitaminas E e K. A vitamina E, principalmente na presença da vitamina C, trabalha para manter uma boa memória, perda de memória e reduz significativamente o risco de demência e Alzheimer. Ela pode minimizar o dano causado pelo derrame cerebral, pois redireciona o suprimento sanguíneo após o evento.
A Vitamina K ajuda a manter o cérebro em alerta conforme envelhece e melhora a velocidade de processamento cerebral. Melhora ainda a habilidade de lembrar de palavras. Ela é crucial na prevenção do Alzheimer já que pacientes com essa doença normalmente são deficientes em vitamina K. O óleo de oliva também melhora a ação de dois importantes químicos cerebrais: BDNF e NGF. O BDNF é uma proteína que estimula a formação de novas células cerebrais e pode diminuir os efeitos negativos do estresse no cérebro. Baixos níveis de BDNF estão associados com depressão e Alzheimer.

Referência https://bit.ly/1ORoxwM

Alimentos que podem provocar enxaqueca

15 de maio de 2019

As pessoas normalmente culpam o que comem pela enxaqueca. Mas, não há provas concretas que a dieta provoque esse quadro. Ainda assim, especialistas concordam que muitas coisas podem provocá-la – incluindo um alimento em particular. Uma em cada três pessoas que tem enxaqueca dizem que o álcool é um gatilho; principalmente o vinho tinto e licores. Há muitas teorias sobre isso sendo que uma é que o álcool desidrata e que contêm químicos como histaminas e tiraminas que parecem provocar o estágio para essas dores de cabeça. Mas, os médicos não sabem exatamente o porquê.

O glutamato monossódico é um aditivo alimentar encontrado em muitos alimentos processados e industrializados. É usado como realçante de sabor e pode provocar enxaqueca em cerca de 15% das pessoas. A cafeína pode ajudar acalmando o inchaço que provoca esse quadro. Esse é o motivo pelo qual é normalmente consumida como analgésico. Mas se você bebe mais do que 120mg/dia e não consumir 60mg, isso pode causar uma dor de cabeça por abstinência. Para um alimento ser considerado um gatilho, ele deve regularmente causar uma dor de cabeça entre 1224h.

Para ter certeza quais os alimentos que causam a enxaqueca faça um diário alimentar. A maioria das pessoas tem mais de um gatilho. Assim que descobrir o que causa a enxaqueca, tente remover os gatilhos da dieta por um mês, um por vez. Rastreie com qual frequência você teve as enxaquecas e quão ruim elas foram. Caso não haja nenhuma mudança, o alimento isolado pode não ser o gatilho. Caso haja, tente evitar aquele alimento, especialmente quando o risco de enxaqueca for alto. Pular refeições e desidratação são também outros gatilhos significativos.
Referência: https://wb.md/2Iw1ikb

Óleo de Coco: Vilão ou Mocinho?

11 de abril de 2019

Os benefícios à saúde e nutricionais do óleo de coco têm sido reconhecidos por séculos. No entanto, nas décadas recentes, a sua reputação tem sido “manchada” relacionando-o com a aterosclerose. Muitas organizações de saúde advertem contra o consumo de altas quantidades de óleo de coco devido ao seu alto teor de gorduras saturadas. No entanto, esse “mito” é primariamente devido ao fato de o óleo de coco apresentar a gordura saturada; sem saber, no entanto que a que está presente no óleo de coco é de ácidos graxos de cadeia média e curta, ou seja, nem toda gordura saturada é prejudicial. Deve ser enfatizado que as gorduras que provocam as doenças cardíacas são as gorduras saturadas de ácidos graxos de cadeia longa. Aproximadamente 50% da gordura no óleo de coco consiste de ácido láurico o qual é um ácido graxo de cadeia média. Esses ácidos graxos de cadeia média entram diretamente nas células e são metabolizados imediatamente. Por outro lado, ácidos graxos de cadeia longa (de outros óleos) necessitam da ajuda das lipoproteínas, as quais são eventualmente depositadas em vários órgãos, incluindo os vasos cardíacos. A maioria dos estudos recentes conduzidos em animais assim como em humanos mostram que o óleo de coco não aumenta o risco de aterosclerose e doença cardíaca. Sobrepesos tomando o óleo de coco, contendo os ácidos graxos de cadeia média, gradualmente perdem peso durante os meses sem esforço; claro que em conjunto com uma dieta equilibrada. Repor os ácidos graxos de cadeia longa pelos de cadeia média resulta em uma queda no peso corporal e uma redução na deposição lipídica. No entanto, ácidos graxos poli-insaturados, também presentes no óleo de coco, podem diminuir o colesterol, mas em grandes quantidades são notórios para a peroxidação lipídica e para a geração de radicais livres tóxicos.

Referências: VASUDEVAN, D.M. Coconut Oil and Health Controversy : A Review, International Journal of Health and Rehabilitation Sciences, v.2, n.3, 2013.