A insulina é um hormônio que age como uma chave, ela destrava as células para que a glicose entre te forneça energia. Algumas vezes, esse esquema chave-fechadura não funciona e aí a glicose se acumula no sangue, mesmo quando você produz mais a insulina. As chances de se tornar resistente à insulina aumentam se for sobrepeso, sedentário, hipertenso ou tabagista. Alguns problemas no sistema circulatório também aumentam o risco, incluindo baixos níveis de HDL, altos níveis de triglicerídeos, doença cardíaca, derrame prévio e doenças dos vasos sanguíneos no pescoço ou pernas.
Pessoas com descendência afro-americana, hispânico/latino, americano nativo e asiático americano são mais propensos a ter resistência à insulina. Caso haja alguém na família com relação direta e diabetes tipo 2 o risco também é maior. Se sua mãe teve diabetes enquanto está grávida de você o teu risco também sobe. O teste para a resistência à insulina é complicado e desconfortável, por isso, o médico provavelmente irá pedir uma exame de sangue para verificar se há uma pré-diabetes (açúcar no sangue maior do que deveria).
É difícil para o pâncreas manter a produção extra de insulina para tentar colocar a glicose para dentro das células. Eventualmente, as células que produzem a insulina saturam, levando ao pré-diabetes e a diabetes tipo 2. Se a resistência á insulina é diagnosticada precocemente e você muda o seu estilo de vida, isso pode ser impedido de acontecer. Corte o consumo de doces, grãos refinados, gorduras animais e coma mais vegetais, frutas e grãos integrais. A atividade física também ajuda no combate à resistência a insulina, pois assim como a dieta ajuda a perder peso e, ajuda as células a usarem a insulina, especialmente nos músculos. Faça pelo menos 30min/dia de exercícios, na maioria dos dias da semana.