O estresse oxidativo é definido como um desequilíbrio entre a formação de espécies reativas de oxigênio e a capacidade antioxidante do corpo. O espermatozóide é particularmente mais suscetível ao estresse oxidativo devido ao alto teor de ácidos graxos poli-insaturados presentes na membrana e a deficiência intracelular de enzimas antioxidantes. Esse desequilíbrio na capacidade antioxidante do espermatozoide leva ao estresse oxidativo e essa condição parece estar relacionada com a infertilidade masculina. Várias tentativas têm sido feitas para evitar ou minimizar esse estresse oxidativo no esperma através do uso de antioxidantes, no entanto, a eficácia dessa estratégia ainda é controversa.

O resveratrol (RVT) é um polifenol, um composto presente em uvas, amendoim, frutas vermelhas e no vinho. O RVT tem propriedades anti-inflamatórias, cardioprotetoras, anti-cancerígenas, antimicrobianas, anti-envelhecimento e antioxidantes. Alguns estudos recentes em modelos de animais mostram que o RVT tem efeitos positivos nos níveis sanguíneos de testosterona, produção de esperma e na motilidade do esperma.

Referência:

MOJICA-VILLEGAS, M.A. et al. Protective Effect of Resveratrol on Biomarkers of Oxidative Stress Induced by Iron/Ascorbate in Mouse Spermatozoa, Nutrients, v.6, p.489-503, 2014.