O mangostão é utilizado principalmente como fruto fresco. A polpa e especialmente a sua casca contém bioflavonóides vulgarmente designados por xantonas e outros compostos polifenois. Estes atuam como antioxidantes e tem vindo cada vez mais a ser investigados pelas suas inúmeras qualidades e efeitos sobre o bem-estar. O pericarpo contém pectina, tanino e resina amarela.
Na casca do mangostão, são encontradas inúmeras xantonas, dentre as quais a “mangostinone”. Em decorrência dessa característica, o mangostão tem sido aproveitado integralmente, e diversos produtos são encontrados contendo o sumo de mangostão, no qual o produto é obtido a partir da trituração do fruto com todas as suas partes (casca, polpa e sementes). Contêm ainda proantocianidinas, catequinas e polissacarídeos. Além disso, o mangostão é uma excelente fonte em muitos nutrientes, como em vitaminas, minerais e aminoácidos.
As xantonas inibem o crescimento de células do câncer do cólon e de acordo com um estudo eles apresentam o potencial de inibir e prevenir o câncer ou podem ser utilizados em combinação com fármacos anti-câncer. Estudos realizados mostraram que os extratos do mangostão têm propriedades anti-alérgicos e anti-inflamatórios e inibem a libertação de histamina e prostaglandina, que estão associados com a inflamação no corpo. O pericarpo do mangostão e a casca são eficazes no alívio de problemas de estômago, como diarreia e disenteria.
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