Festa Julina Light

4 de julho de 2019

Essa é uma das épocas mais esperadas! Regada a muita música, diversão e claro, comidas típicas. Pé de moleque, maçã do amor, cocada, pinhão, vinho quente, quentão, milho verde, canjica, arroz doce, amendoim, paçoca, pamonha, tapioca. Fugir dessas tentações é quase impossível, então o jeito é não exagerar na quantidade e optar por aquelas mais ricas em nutrientes. O problema das comidas típicas é que a maioria delas apresenta altas quantidades de açúcar e gordura o que compromete todo o equilíbrio do organismo, além de contribuir para o aparecimento de doenças como a diabetes e a obesidade. Outra questão é que na maioria das vezes eles estão acompanhados de açúcar, creme de leite, manteiga, leite de coco, coco, leite condensado. Normalmente as festas acontecem à noite, período do dia onde o nosso metabolismo já está mais lento o que contribui para acumular na forma de gordura algumas kcals extras.

Qualidade nutricional dos alimentos típicos
– Vinho quente: das opções alcoólicas é a melhor escolha. Sempre com moderação, claro! Esta bebida apesar de possuir alto teor alcoólico possui propriedades funcionais para o nosso organismo, que devido à presença de flavonoides tem ação antioxidante, combatendo os radicais livres, que em excesso podem causar prejuízos para o organismo. Outra propriedade presente no vinho é o resveratrol, que atua como cardioprotetor.
– Milho: Seja como pipoca, canjica ou bolo possui alto valor nutritivo, contendo vitamina C, A, B9 (ácido fólico), ferro e fibras, além de ser um alimento de fácil digestão.
– Batata doce: possui carboidrato de médio índice glicêmico e é fonte de beta caroteno, que ajuda a evitar alguns tipos de câncer.
– Pinhão: rico em proteína, tendo também em sua composição nutricional cálcio, magnésio e fibras essenciais para a manutenção óssea e o bom funcionamento intestinal. Dose ideal: 5-8 unidades. Abóbora cozida: possui vitaminas antioxidantes como a vitamina C e E, além do betacaroteno. Seu consumo ajuda a diminuir o risco de câncer, doenças do coração e derrame. No entanto, EVITE combinações com leite de coco, coco e leite condensado.
– Amendoim: é rico em gorduras insaturadas que tem ação antinflamatória e, vitaminas. Sozinho, é capaz de ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares. Porém as versões pé-de-moleque e paçoca, são ricas em açúcar e gordura. Além disso deve-se tomar cuidado com a procedência dele pois alguns podem conter a aflatoxina, resultado da reprodução do fungo Aspegillus flavus, que é uma substância tóxica e teratogênica (motivo o qual grávidas não devem consumir esse tipo de oleaginosa), que podem ser prejudiciais também, àquelas mulheres que possuem candidíase vaginal ou outro tipo de fungo. Hoje em dia já tem produtos com o selo de “pureza”.
-Tapioca: rica em carboidratos, porém, o valor calórico varia de acordo com o tipo de recheio. Melhor optar por recheios de frutas, evitando combinações com muito açúcar, leite de coco e leite condensado.

Nessas festas onde as opções são diversas e calóricas vale o bom senso da quantidade e do tipo a ser consumido! Não exagerar é sempre o lema para curtir a festa e ao mesmo tempo manter a saúde em dia!

A importância do sono

4 de julho de 2019

Uma boa noite de sono é indispensável para o bom funcionamento do organismo. A privação do sono acarreta no aumento do cortisol (hormônio do estresse) ligado à distúrbios de humor, ansiedade e surgimento de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, doença vascular cerebral, cardiovasculares, entre outras. Normalmente essas doenças aparecem devido à alterações no eixo hipotálamo-pituitária adrenal (HPA), onde ocorre a liberação anormal de cortisol. Estudos demonstram que um sono inadequado leva à alterações de humor e a persistência da insônia por mais de seis meses pode ter como consequência a depressão. Aproximadamente 80% dos pacientes depressivos apresentam queixas pertinentes a mudanças nos padrões do sono. Esses pacientes não conseguem entrar em sono profundo oscilando entre o sono REM e o N-REM. Assim ocorrem alterações fisíco-químicas que acarretam em uma má qualidade do sono provocando irritabilidade e melancolia.

Cada pessoa tem o seu tempo ideal de sono, que varia conforme a idade. À medida que envelhecemos dormirmos menos. O ideal é dormir o tempo necessário para o descanso, nem mais e nem menos contribuindo assim para a liberação ideal hormonal. Alguns hormônios do nosso corpo são produzidos à noite e um deles é a leptina, o hormônio inibidor natural de apetite. Quando o indivíduo não dorme ou não dorme a quantidade ideal, a produção desse hormônio cai e os níveis de grelina (hormônio que estimula o apetite) sobem, provocando um maior consumo de alimentos e um consequente ganho de peso. Vários estudos apontam que uma duração de sono menor que 6 horas está associado à um maior IMC (índice de massa corporal) e à obesidade. Na fase mais profunda do sono liberamos insulina (hormônio necessário para que o açúcar entre nas células) que equilibra os níveis de glicose. Se não dormimos direito há um aumento do cortisol (hormônio do stress) que descompensa a insulina, podendo levar ao ganho de peso e à diabetes.

Algumas evidências apontam que a restrição do sono além de aumentar o apetite também aumenta a preferência por alimentos mais calóricos, principalmente os carboidratos simples como batata, macarrão, doces, entre outros. Isso resultaria em uma fadiga e sonolência durante o dia, o que contribuiria para a redução da prática de atividade física. Durante o sono o corpo regenera fazendo síntese protéica, além de o cérebro assimilar tudo o que ocorreu no dia consolidando a memória. Como o metabolismo fica mais lento durante o sono o ideal é fazer uma refeição leve no jantar, ou seja, evitar alimentos ricos em açúcares e gorduras.

Arroz: ajuda ou atrapalha na perda de peso?

19 de junho de 2019

O Arroz é composto principalmente de carboidratos simples, o que estão associados com obesidade e doença crônica. No entanto, países com um maior consumo de arroz têm menores níveis dessas exatas doenças. O arroz é o cereal mais consumido no mundo. O arroz branco é o tipo mais popular, seguido do integral. Tipos diferentes de arroz contêm quantidades diferentes de amido, o que afeta suas texturas e digestibilidades. O arroz que não gruda após o cozimento é rico em amilose, enquanto aquele que gruda é geralmente rico em amilopectina. Por conta dessas variações na composição de amido, tipos diferentes de arroz podem ter efeitos diferentes na saúde. O arroz integral contém mais fibras e nutrientes do que o arroz branco, o qual foi retirado de suas partes nutricionais. O arroz integral está associado com a perda de peso e níveis favoráveis de gordura no sangue. Em países asiáticos, o arroz é consumido mais de seis vezes por dia. O seu consumo parece proteger contra o ganho de peso nessas populações. O arroz pode ter o valor de índice glicêmico tanto baixo como alto. Aquele que não gruda tem menor nível de índice glicêmico do que o que gruda. Quase todos os alimentos podem causar ganho de peso se consumidos em quantidades excessivas. Consumir alimentos em pratos grande pode aumentar o consumo calórico sem as pessoas perceberem que já estão saciadas.

Referência: https://bit.ly/2wC6wnj

Pimenta e longevidade

18 de junho de 2019

Pesquisadores analisaram dados de mais de 16000 americanos que foram seguidos por uma média de quase 19 anos e mostraram que o consumo de pimenta vermelha foi associado com 13% menos risco de morte. Já que esse estudo foi observacional, ele não oferece prova de uma relação de causa e efeito, mas ele ressalta evidências já existentes que alimentos picantes podem ter benefícios que podem ajudar as pessoas a viverem mais. Estudos prévios sugeriram que um componente da pimenta chamado de capsaicina pode ter efeitos antioxidantes, antiobesidade, antiinflamatórios e anticancerígenos. Os autores do presente estudo dizem que a capsaicina pode também ter ação antimicrobiana. Mas, pratos picantes não são indicados para todos, particularmente aqueles com problemas gastrointestinais.

Referencia: Chopan, M; Littenberg, B. Association of hot chili pepper consumption and mortality: a large populationbased cohort study. Plos One, v.12, n.1, 2017.

Como a canela auxilia na Diabetes

11 de junho de 2019

A diabetes é uma doença caracterizada pelos níveis anormalmente altos de açúcar no sangue. Se má controlada, ela pode causar complicações como doença cardíaca, doença renal e danos nos nervos. O tratamento normalmente inclui medicamentos e injeções de insulina, mas muitas pessoas também se interessam por alimentos que possam diminuir o açúcar no sangue. Um exemplo é a canela, a qual fornece vários benefícios para a saúde, incluindo a habilidade de diminuir o açúcar no sangue e ajudar no controle da diabetes. Ela não contém muitas vitaminas e minerais, mas é rica em antioxidantes que diminuem o estresse oxidativo. Isso pode proteger potencialmente contra a diabetes. A canela pode diminuir os níveis de açúcar no sangue agindo como a insulina aumentando a habilidade de mover o açúcar para dentro das células. Seu efeito, no entanto, na hemoglobina glicada ainda não está claro. Ela pode diminuir o açúcar no sangue após as refeições possivelmente retardando o esvaziamento gástrico e bloqueando enzimas digestivas. Ela também pode ajudar a diminuir o risco de doenças, como a doença cardíaca e o Alzheimer. Ambas as variedades de canela provavelmente diminuem o açúcar no sangue e combatem a diabetes, mas estudos em humanos são necessários para confirmar se a variedade Ceylon fornece os mesmos benefícios da Cassia. A canela Cassia é rica em cumarina, o que pode causar dano hepático. Além disso, pessoas com diabetes devem considerar o risco de hipoglicemia quando consumirem grandes quantidades de canela. Limite o consumo de Cassia em 0,5-1g por dia. A ceylon pode ser consumida em quantidades maiores, apesar de não ser necessário.

Benefícios da água de coco

4 de junho de 2019

A água de coco é produzida naturalmente na fruta e contém 94% de água e muito pouca gordura. O coco leva de 10-12 meses para amadurecer totalmente. A água de coco tipicamente vem do coco novo (6-7 meses), apesar de também ser encontrada na fruta madura. Além disso, também é fonte de magnésio.

Estudos em animais diabéticos sugerem que ela pode prevenir controle de açúcar no sangue. A água de coco também é uma boa fonte de magnésio, o qual pode aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir os níveis de açúcar no sangue. Estudos com animais sugerem que a água de coco pode prevenir as pedras nos rins reduzindo a formação de cristais e pedras. Outros estudos sugerem que ela pode tem propriedades hipocolesterolemiantes (diminui o colesterol sanguíneo).

A água de coco pode diminuir a pressão arterial e potencialmente diminuir o risco de coágulos sanguíneos nas artérias. Ela é eficaz em repor fluidos e eletrólitos após o exercício físico sendo comparada à outras bebidas esportivas. Ela pode ainda ser consumida diretamente da fruta ou em garrafas. Evite marcas com açúcar adicionado, adoçantes ou flavorizantes.