O excesso de gordura abdominal é muito prejudicial à saúde. É um fator de risco para doenças como síndrome metabólica, diabetes tipo 2, doença cardíaca e câncer. O termo médico para gordura abdominal não saudável é gordura visceral, a qual se refere a gordura acumulada em torno do fígado e outros órgãos no abdômen. Mesmo pessoas de peso normal com gordura abdominal excessiva podem ter um aumento no risco de problemas de saúde. O consumo frequente de alimentos e bebidas ricos em açúcar ou xarope de milho rico em frutose pode causar a gordura abdominal. Uma dieta pobre em fibras e rica em grãos refinados também.
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Dieta do mediterrâneo e exercício aeróbio para melhorar a cognição em idosos
O declínio da habilidade cognitiva com o aumento da idade está bem estabelecido e, está associado com uma redução no funcionamento de áreas cerebrais como as que regulam a atenção, velocidade de processamento e capacidade de memória. Durante o envelhecimento normal, o cérebro pode sofrer deterioração morfológica e funcional que pode afetar a neurotransmissão e a alteração dos sistemas motor e sensorial, sono, memória e potencial aprendizado. Estudos mostram que uma menor taxa de envelhecimento cognitivo pode ser atingida com um estilo de vida ativo e uma melhor saúde cardiovascular.
Festas e o consumo de álcool
O álcool está relacionado com mais de 200 condições diferentes de saúde com estimativas recentes sugerindo que ele seja responsável por 5,1% das doenças e injúrias e por 3,3 milhões de mortes em 2012. Mundialmente, há uma relação positiva entre o consumo de álcool per capita e os níveis reportados de doenças relacionadas ao seu consumo e mortalidade. Os padrões de consumo de bebidas são raramente regulares ou imutáveis, ao invés disso, eles são caracterizados por picos e através do consumo dependendo da estação, dia da semana e ocasiões especiais. Métodos de pesquisas que tentem medir diretamente as mudanças individuais no consumo de álcool podem promover melhores formas de medição desse consumo e assim evitar as complicações que o consumo excessivo pode causar.
Perigos do álcool
O crescimento do Brasil nos últimos 10 anos foi o maior da história e evidências apontam que uma maior renda per capita está relacionada com um aumento do consumo de álcool. O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido pela sociedade e de acordo com a Organização Mundial da Saúde a mortalidade associada ao consumo de bebidas alcoólicas supera aquela associada ao tabagismo. De acordo com os estudos populacionais brasileiros, o alcoolismo está negativamente associado com situação socioeconômica, educação, ocupação e renda.
Segundo o levantamento nacional de álcool e drogas (LENAD) de 2012, o qual 4607 pessoas de 14 anos ou mais responderam a um questionário com mais de 800 perguntas a fim de avaliar o padrão do uso do álcool, tabaco e drogas ilícitas, bem como fatores associados ao uso excessivo como depressão, saúde física, violência infantil e doméstica, demonstrou comparado a 2006 um aumento de 20% na proporção de bebedores frequentes (que bebem uma vez por semana ou mais), e um aumento de 10% do consumo de mulheres.
Com relação a quantidade de álcool ingerido houve um aumento de 45% para 59%. Metade da população é abstêmica (não bebe), 32% bebem moderadamente e 16% consomem quantidades nocivas de álcool. A boa notícia é com a mudança para a lei de tolerância zero com relação a beber e dirigir houve uma diminuição de 21% na proporção de indivíduos que relatam ter dirigido após ter consumido álcool.